xtyp
o x escreve
o tipo x
a pessoa x
foneticamente
o x escreve
o tipo x
a pessoa x
foneticamente
extype
o dia como o xtyp comeca com um despontar de nova vida, um brotar forcado de luz e cor que aparece nao se sabe de onde, muito menos para onde vai, e ate onde pode chegar e em que condicoes,
mas isso e o que menos importa,
o importante aqui e
nao tantao o que se escreve
mas sim o que e lido e faz sentido
ou melhor o que e sentido
o que fica no ouvido
o que vem para ficar
ou ainda o que efemero
como uma flor a despontar
nos marca com a sua existencia
e deixa a sua impressao
e o que faz ou traz a vida
outra qualquer razao
isso e
xtyp
o dia como o xtyp comeca com um despontar de nova vida, um brotar forcado de luz e cor que aparece nao se sabe de onde, muito menos para onde vai, e ate onde pode chegar e em que condicoes,
mas isso e o que menos importa,
o importante aqui e
nao tantao o que se escreve
mas sim o que e lido e faz sentido
ou melhor o que e sentido
o que fica no ouvido
o que vem para ficar
ou ainda o que efemero
como uma flor a despontar
nos marca com a sua existencia
e deixa a sua impressao
e o que faz ou traz a vida
outra qualquer razao
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xtyp
2 comentários:
A outra metade
Abriu a janela. Deixou entrar a luz e o ar. Beijaram-se e olharam para o relógio. Ele escondeu-se no lençol informe, que guardava os seus sonhos, o calor do corpo dela, a languidez das suas vidas.
Helena vestiu-se, penteou-se e perfumou-se, e atrás dela deixou o seco bater da porta, o abrir do portão da garagem, o ligar do motor do seu carro e o silêncio. Atrás do silêncio um bilhete, uma folha em branco, perfumada, com o perfume dele e dela, frágil, como a vida de ambos, branca como a cor do tempo a passar.
Passaram-se meses, anos, até que um dia Helena regressou a Lisboa. Á porta da mesma casa, Miguel, à sua frente Helena, perfumada e penteada, igual a si mesma, como se o tempo não tivesse passado, com uma folha em branco, um bilhete rasgado, a outra metade. Ele olhou para o relógio, abraçou-a, sorriu e subiram. Ela escondeu-se no lençol informe, que guardava os seus sonhos, o calor do corpo dele, a languidez das suas vidas, a razão de viver.
In Coisas Tuas por Nuno Ângelo
If you want to be somebody...
If you want to go somewhere...
You better wake up and pay attention.
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